A endoscopia pode diagnosticar uma variedade de doenças gastrointestinais, como esofagite, gastrite, úlceras gástricas e duodenais, doença do refluxo gastroesofágico, hérnia de hiato e tumores. Também pode detectar infecções, como a causada pela bactéria Helicobacter pylori, que está relacionada ao desenvolvimento de úlceras.

A recuperação após uma endoscopia é rápida. A maioria dos pacientes pode voltar para casa no mesmo dia, mas é necessário ter um acompanhante devido à sedação. Sensações como dor de garganta ou gases são comuns, mas desaparecem em poucas horas. Atividades normais geralmente podem ser retomadas no dia seguinte, mas a orientação do médico deve ser seguida.

A preparação envolve a ingestão de laxantes prescritos para esvaziar completamente o intestino e seguir uma dieta líquida clara no dia anterior ao exame. Isso é essencial para garantir que o médico tenha uma visão clara das paredes intestinais durante a colonoscopia. A preparação pode ser desconfortável, mas é crucial para o sucesso do exame.

Para a maioria das pessoas, a colonoscopia é recomendada a partir dos 50 anos, repetida a cada 10 anos, se os resultados forem normais. No entanto, se houver histórico familiar de câncer colorretal ou pólipos, o exame pode ser indicado mais cedo e com mais frequência. Pacientes com doenças inflamatórias intestinais também podem precisar de exames mais regulares.

Se pólipos forem encontrados durante a colonoscopia, eles geralmente são removidos durante o próprio exame. O material é então enviado para biópsia, para verificar se os pólipos são benignos ou se têm potencial para se tornarem cancerosos. A remoção precoce de pólipos é uma das maneiras mais eficazes de prevenir o câncer colorretal.